Com o nome de churrasco grego, ele ganhou primeiro as ruas brasileiras. Depois, o kebab invadiu os restaurantes. Sua origem já foi motivo de discussão entre gregos, persas, árabes, alemães e turcos, mas a verdade é que o espeto de carne assada que dá vida a sanduíches de pão árabe escoltados por molhos, pastas e saladas ganhou o mundo. Na Europa e nos Estados Unidos, está entre os fast food favoritos, e, em Brasília, a iguaria ganha versões inusitadas com recheios doces e técnicas de preparo sofisticadas. Além do sabor, o que atrai na receita é a praticidade. Ela dispensa pratos e talheres para ser servida enrolada em papel e pode ser facilmente saboreada às bocadas.
Relatos indicam que o prato nasceu no século 17, quando soldados do Império Turco-Otomano abatiam animais silvestres, picavam a carne e a assavam em suas espadas. Depois da Segunda Guerra, os imigrantes turcos levaram a receita para a Alemanha, introduzindo-a na Europa. Foi lá que passaram a chamar o sanduíche de kebab ; embora o nome seja apenas da carne assada ; e também nasceu o costume de comer a iguaria enrolada, dando vida ao d;ner kebab.
Nos países árabes, a carne é servida apenas em cima do pão ou fracionada em pratos. Como, lá, as pessoas têm o costume de comer com as mãos, a carne e os demais ingredientes devem ser preparados de modo a facilitar que sejam pegos com os pães. O kebab tradicional é servido no pão pita, com churrasco de carneiro, salada de pepino, alface, trigo para quibe, tomate e hortelã. Para umedecer, pastas variadas como babaganush (beringela), homus (grão de bico) ; veja receita ; e tahine (gergelim). Já os molhos podem ser a coalhada ou algum à base de iogurte.
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