Diversão e Arte

Sharon Jones emplaca álbum que resgata o soul dos anos 1960 e 1970

postado em 10/02/2012 10:25
Com cerca de um ano de atraso, o último disco de Sharon Jones & The Dap-Kings, I learned the hard way, chegou ao Brasil, primeiro em formato digital e, logo em seguida, em forma de disco. Apesar de ser o quarto álbum da carreira da cantora e da banda e, de em junho de 2011, terem se apresentado em São Paulo, Sharon ainda não é conhecida no país. Uma pena, mas as músicas inspiradas nos tempos de ouro da black music são capazes de causar surpresas nos ouvidos mais sensíveis.

Desde 2002, Sharon Jones, de 55 anos, é uma figura do mundo da black music, mas o reconhecimento completo veio graças a uma pequena ajuda de Amy Winehouse. Após ouvir os discos da cantora, a inglesa e o produtor Mark Ronson foram até Nova York contratar os Dap Kings, para tocarem no álbum Back to Black , lançado em 2006, e um dos mais vendidos da indústria, com mais de 13 milhões de cópias comercializadas.

Depois desse empurrãozinho, muita gente resolveu pesquisar sobre os donos daqueles timbres que remetiam aos clássicos da música negra e, por consequência, chegaram à voz rouca, melódica e potente de Sharon Jones. Ao ouvir os mais recentes trabalhos da cantora, é fácil descobrir o porquê de ela ser uma das referências do soul retro. Diferentemente de Joss Stone e Duffy, a norte-americana busca inclusive recriar o visual simples das atingas divas da black music. O crítico Dave Simpson, do britânico The Guardian, tem opinião parecida. ;O que falta a Sharon Jones em fashionismo, ela compensa em autenticidade;, sacramenta.

Confira reportagem completa na edição desta sexta-feira (10/2) do Correio Braziliense.

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