Diversão e Arte

Família de Seu Teodoro reúne forças para tocar projetos após a morte dele

postado em 14/02/2012 11:19
As paredes da casa de dona Maria José, em Sobradinho, mostram que por ali morou um apaixonado. Um louco de amor pelo Maranhão, pelo bumba meu boi, pelo tambor de crioula, pelo Flamengo e pela família. Cada cantinho da casa onde vivia Seu Teodoro tem uma referência a uma dessas paixões. Nas paredes, bandeiras, fotos e homenagens. ;Esta foto aqui é de quando ele ajudou a fundar uma biblioteca;, aponta Maria José para uma imagem de Seu Teodoro rodeado de livros. ;Ele adorava ler;, completa a viúva.

O herdeiro da arte: Guará busca apoio para tirar a nova sede do papel nos próximos cinco anos

Teodoro Freire faleceu em 15 de janeiro e os seus pertences ainda estão intactos. O chapéu de palha com uma fita vermelha e preta, que era uma de suas marcas registradas, permanece pendurado na parede do quarto. No armário, as roupas continuam alinhadas e o altar ao qual ele costumava recorrer para as preces está do mesmo jeitinho que ele deixou. Nada mudou. ;Parece que ele está viajando e que logo vai voltar;, diz Maria José, esposa com quem Seu Teodoro viveu meio século.

Na sala de estar, ao lado da televisão, uma urna chama atenção. É nela que estão as cinzas do grande responsável por trazer a Brasília a cultura popular maranhense há 50 anos. Para os familiares e amigos a saudade não cessa, mas a vida segue. Pai de 11 filhos, Seu Teodoro tinha o sonho de ver erguida a nova sede, mais ampla, que, se tudo sair como no projeto, será construída no mesmo terreno que o grupo ocupa em Sobradinho.

A matéria completa você lê na edição impressa desta terça-feira (14/2) do Correio Braziliense

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação