Esta será a quinta vez que o norte-americano se apresentará no Brasil. As performances mais recentes ocorreram em 2008, quando fez dois shows em São Paulo e um no Rio de Janeiro (leia memória abaixo). Apesar da familiaridade dos fãs brasileiros, um show de Dylan é sempre um enigma à parte: imprevisível, o músico tem por hábito improvisar no palco, desconstruindo clássicos de um repertório que transfigurou a música pop do século 20. Canções como I want you, Like a rolling stone, Blowin; in the wind e The times they are a-changin são recriadas em versões por vezes irreconhecíveis.
O palco acrescenta mais um elemento misterioso à mítica que cerca o astro: a Never Ending Tour (;turnê sem fim;), que começou em 7 de junho de 1988, já soma cerca de 2,3 mil apresentações. ;É impossível saber o que esperar de um show de Dylan. Não há fogos de artifício nem coreografias no palco. De longe, tudo o que se vê é um pequeno grupo de homens usando chapéus. O que se vê é a ausência de um espetáculo;, observou o crítico britânico Andy Gill, em resenha publicada em 2009 no jornal The Independent. O que se sabe, mas não com certeza, é que Dylan deve salpicar no repertório brasileiro as canções do disco Together through life, lançado há três anos.
A matéria completa você lê na edição impressa desta sexta-feira (17/2) do Correio Braziliense