; Mariana Moreira
; Nahima Maciel
; Tiago Faria
A uma semana da cerimônia do Oscar, os abre-alas para o carnaval do cinéfilo brasiliense não negam a tradição: os concorrentes a estatuetas da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood dominam o circuito de exibição no feriadão. Entre os nove longas na disputa pelo prêmio principal, seis estão em cartaz na cidade: o favorito O artista, o campeão de indicações A invenção de Hugo Cabret, o bem cotado Os descendentes e os ;coadjuvantes; Histórias cruzadas, Cavalo de Guerra e O homem que mudou o jogo, ambos à margem do falatório sobre o evento que mede a temperatura da indústria do cinema.
Entre os ;oscarizáveis;, dois são obrigatórios para o espectador que quer se atualizar para assistir à festa hollywoodiana. Tanto O artista quanto A invenção de Hugo Cabret celebram o passado do cinema, mas em diferentes formatos. No primeiro caso, o diretor francês Michel Hazanavicius vai aos Estados Unidos dos anos 1920 para narrar a transição entre cinema mudo e falado. O martírio de um astro de filmes silenciosos (Jean Dujardin), que não consegue se adaptar aos longas sonoros, é contado com um formato ;à antiga;, em preto e branco e com diálogos ;por escrito;, exibidos em cartelas. O longa compete por 10 troféus.
Já A invenção de Hugo Cabret, projeto mais recente do diretor Martin Scorsese, usa uma lente ;high-tech;, com profundidade 3D, para homenagear as origens do cinema, especialmente as criações dos franceses Georges Méli;s (de Viagem à lua) e dos irmãos Lumi;re (que provocaram espanto, e entraram em antologias, ao filmar a chegada de um trem a uma estação). Na trama, um menino órfão (Asa Butterfield) investiga um enigma deixado pelo pai quanto se depara com uma novidade mais sedutora: os filmes.
Confira reportagem completa e na edição deste sábado (18/02) do Correio Braziliense.