Diversão e Arte

Meryl Streep é forte candidata ao Oscar por sua atuação em A Dama de Ferro

postado em 19/02/2012 09:15

À primeira vista, o espectador que acompanha a sessão do filme A Dama de Ferro pode pensar que está diante de um documentário sobre a política internacional na década de 1980. Mas a confusão é obra e graça da atriz Meryl Streep, que dá verossimilhança impressionante à sua versão de Margaret Tatcher, a única mulher a ocupar o casarão da Downing Street, número 10, em Londres, endereço dos primeiros-ministros do Reino Unido. O olhar austero, a postura severa, os cabelos cuidadosamente arrumados e a fleuma britânica, revelada por um sotaque impecável, brotam da tela. O desempenho, que ganha elogios cada vez mais unânimes, pode encurtar o caminho da atriz ao Oscar, estatueta que a americana não ganha há 30 anos e que poderá ser sua novamente na próxima semana.

No caminho da atriz rumo à consagração na maior festa mundial do cinema, o único contratempo parece ser Viola Davis. Brilhando no papel de Aibileen Clark, no filme Histórias cruzadas, Viola já ganhou o prêmio de melhor atriz concedido pelo Sindicato dos Atores dos Estados Unidos (SAG). Meryl, no entanto, coleciona vários triunfos por seu desempenho como Tatcher. Levou a estatueta de melhor atriz no Globo de Ouro e no Bafta, (Oscar do cinema inglês). Neste último, Meryl perdeu os sapatos, subiu ao palco descalça e demonstrou uma satisfação genuína ao ouvir seu nome anunciado como ganhadora. Na última terça-feira, recebeu o Urso de Ouro em Berlim, pelo conjunto da obra.

A consagração de público e crítica não é novidade na vida da atriz, onipresente em obras que vão da comédia ao drama, de obras comerciais a alternativas, com assinaturas de diretores das mais variadas vertentes cinematográficas. Sua carreira, hoje com mais de 50 filmes, começou em 1977, na produção Julia, de Fred Zimmerman. No ano seguinte, ela ganhou seu primeiro Oscar, na categoria Atriz coadjuvante, por sua atuação em Kramer versus Kramer, de Robert Benton.

Leia reportagem completa na edição deste domingo (19/02) do Correio Braziliense.

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