Diversão e Arte

Dramas ambientados em beisebol e MMA somam sete indicações ao Oscar

postado em 20/02/2012 08:17
Filme
Fracotes que, enfrentando a desconfiança (até o escárnio) de todos, erguem troféus, beijam medalhas. Anônimos alçados à fama pelo esforço incomum, sobre-humano, de dar a volta por cima, alargar limites, driblar preconceitos, tornar o impossível possível. A lista é longa. Quase não dá para contar nos dedos os clichês dos filmes esportivos produzidos por Hollywood. Mas eles quase sempre marcam presença na maior premiação da indústria cinematográfica do planeta. Em 2012, entram em campo com dois títulos vigorosos, que, apesar das convenções e de alguns excessos melodramáticos, podem muito bem conquistar a atenção até mesmo de quem não dá a mínima para as sagas de atletas, técnicos e torcedores.

No caso de O homem que mudou o jogo, indicado em seis categorias, a superação dos jogadores nem é de ordem moral ou emocional, mas puramente econômica e matemática. Adaptação do livro Moneyball: the art of winning an unfair game (no subtítulo, ;a arte de vencer um jogo injusto;), de Michael Lewis, o filme narra a postura corajosa de Billy Beane (Brad Pitt), general manager (técnico que cuida de táticas e assuntos administrativos) do Oakland Athletics (ou somente A;s), time da liga profissional de beisebol dos Estados Unidos, a MLB (Major League Baseball). Beane não se conforma com a postura de olheiros, conselheiros e demais administradores, que insistem em imitar clubes maiores e ricos, como o New York Yankees e o Boston Red Sox: desembolsar milhões em atletas que estão em alta, na moda, para atrair publicidade, atenção da mídia e novos fãs.

Os piores
O treinador, que vive sob a sombra de ter sido um ótimo amador nos tempos do colégio, mas um profissional frustrado, então, contrata um especialista em números, gráficos e estatísticas, o nerd Peter Brand (Jonah Hill). Em vez de analisar elencos alheios pelo simples ;feeling; esportivo, Beane e Brand seduzem, a rigor, os piores: velhos, sujeitos com problemas de contusão e extracampo, free agents (jogadores não filiados a nenhum time) e outros excluídos.

A matéria completa você lê na edição impressa desta segunda-feira (20/2) do Correio Braziliense

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