postado em 21/02/2012 11:12
As adaptações da literatura para as histórias em quadrinhos não são novidade, mas ganharam um impulso enorme dentro do mercado editorial brasileiro nos últimos anos. Os motivos são vários. O maior deles é financeiro. Vários títulos têm entrado nas listas de obras recomendadas pelo Ministério da Educação para as bibliotecas públicas ou para programas de incentivo à leitura, fazendo com que tenham vendagem expressiva. Com isso, editoras nacionais têm publicado grande volume de títulos nesse formato, tanto HQs estrangeiras quanto nacionais.Com uma infinidade de obras literárias em domínio público, resolve-se outro problema da produção de quadrinhos no Brasil: a carência de roteiristas nessa área. Portanto, pegar um grande clássico e transformá-lo em quadrinhos é, ao menos, uma tentativa de ter um texto de qualidade (o que não garante, necessariamente, uma boa HQ).
Hoje em dia, é possível encontrar diversos tipos de literatura em quadrinhos nas livrarias. As mais descaradamente ;comerciais; são fáceis de identificar: quase sempre têm poucas páginas e uma narrativa gráfica pouco convidativa, com desenhos sem muita personalidade ou carisma (na maioria das vezes, deixam transparecer a pouca intimidade dos envolvidos com a linguagem dos quadrinhos). Geralmente, a leitura dessas adaptações é frustrante em todos os sentidos.
A matéria completa, você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta terça-feira (21/2).