Diversão e Arte

Músicas de Villa-Lobos e beleza dos movimentos são os trunfos de "Camélia"

Nahima Maciel
postado em 01/03/2012 08:13
Foi na frente de um museu espanhol que Márcia Milhazes percebeu como lidar com espaços abertos. Convidada para realizar uma apresentação na abertura de um panorama da arte brasileira na Espanha, a coreógrafa concebeu pequenos quadros de gestos e movimentos precisos apresentados na entrada da instituição. Gostou do resultado e criou Camélia, coreografia de 50 minutos com estreia marcada para hoje no vão do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). A peça é um marco na trajetória de Márcia, acostumada ao palco italiano e ao ambiente sóbrio e silencioso do teatro.

Hoje, os três bailarinos dirigidos pela coreógrafa, entre eles a brasiliense Ana Amélia Vianna, estarão cercados de todas as eventualidades comuns a um espaço aberto. Barulhos de carros, vozes e poluição visual fazem parte da cena aberta e Márcia acredita poder driblá-los com a beleza dos movimentos e da trilha sonora de Camélia. ;Essa coreografia tem uma coisa inusitada, porque não estamos numa sala formal de teatro. A ideia é trazer a dança com toda a sua força, seu gesto e sua dinâmica, mas com o viés de instigar as pessoas a olhar para isso de outra maneira. Me encanta a ideia de a plateia estar muito próxima. No teatro, a plateia pode ficar mais distanciada;, comenta. Concebido pela irmã de Márcia, a artista plástica Beatriz Milhazes, o cenário também será espaço de interação com o público, que poderá caminhar pelos 13 metros de cena antes do espetáculo.

A matéria completa você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta quinta-feira (1;/3).

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