Irlam Rocha Lima
postado em 05/03/2012 11:10
Ao longo de sua carreira, iniciada oficialmente em 1979, com o lançamento do LP Recriação, Rosa Passos tem homenageado importantes criadores da música popular brasileira. Ela dedicou discos à obra de Ary Barroso, Tom Jobim e Dorival Caymmi e, nesses mais de 30 anos de vitoriosa trajetória artística, tomou João Gilberto como uma espécie de oráculo. Do criador da bossa nova, a quem chama de Joãozinho, com permitida intimidade, trouxe para seu trabalho ; principalmente ;, o jeito manso e intimista de cantar.
Em É luxo só, o CD e o show que apresentou sexta-feira e sábado no Teatro Oi Brasília, nos quais homenageia Elizeth Cardoso, essa faceta da cantora baiana-brasiliense ficou claramente perceptível. Ao passear pelo repertório imortalizado pela Divina, Rosa o atualiza, fazendo de cada canção algo ;pessoal;. O acento jazzístico ela imprime tanto no clássico Último desejo, de Noel Rosa, como no quase bolero Saia do meu caminho (Custódio Mesquita), ou no samba antológico Acontece (Cartola).
A matéria completa você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta segunda (5/3)