postado em 08/03/2012 09:02
O mês é março. Crianças e adolescentes já voltaram ao estudos, estão nos primeiros testes, leituras e rascunhos do ano letivo. Por isso, o novo romance de Margarida Patriota, Enquanto aurora (7Letras), vai deixar meninos e meninas com enormes saudades da temporada de férias e, quem sabe, os pais deles igualmente nostálgicos. No livro, seu vigésimo sexto ; contando ficção, ensaios e trabalhos acadêmicos ;, Maria, uma garotinha da cidade, passa férias na fazenda de uma amiga da avó, em Três Pontes. O lugar guarda um quarto lacrado com cadeado. A trama é de mistério, mas Margarida, carioca que vive em Brasília desde 1976, está mais interessada em preencher as páginas com situações realistas, verossímeis, talvez autobiográficas, de uma infância vivida no Brasil. Ela lança a obra hoje, às 19h, no restaurante Carpe Diem (104 Sul).O cômodo, dizem alguns parentes de Maria, pode esconder ratos, uma televisão ou uma armadura medieval com esqueleto dentro. A avó materna não quer saber de nenhum menino bisbilhotando coisas alheias. Cecília, a prima educada e exemplar; Fábio, calmo e sereno; Patrício e Irene, órfãos de mãe; têm outras coisas a fazer nas férias: disputar pequenos torneios ou, se a malcriação vier à tona, ouvir conselhos da vovó. ;Quis mostrar que existe vida no Brasil. Os livros que falam da infância ou procuram seduzir o público jovem têm uma tendência de achar que só há vida em Hogwarts ou Avalon, em terras de fantasia, com dragões, monstros. Mas meu livro é como se fosse um testemunho de Brasil. Não sei se está tudo correto. Mas quis dar um teor de registro;, diz a autora.
Leia a matéria completa na edição impressa do Correio Braziliense desta quinta-feira (8/3).