José Carlos Vieira
postado em 24/03/2012 11:12
Durante toda a manhã deste sábado (24/3), familiares, amigos e autoridades prestaram as últimas homenagens ao humorista Chico Anysio no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O artista cearense morreu nesta sexta, em decorrência de uma falência múltipla de órgãos. O velório foi aberto ao público por volta das 13h25, após a celebração de uma missa, restrita aos mais íntimos.Confira depoimentos de autoridades, parentes e companheiros da arte:
Ministro do Esporte, Aldo Rebelo - "Nós não perdemos apenas um grande artista brasileiro, mas um grande brasileiro. É um artista que foi buscar em todos os sotaques a diversidade do país".
Marília Pêra - "É um amigo de todas as horas. Era um Chaplin brasileiro. Sempre ajudou os amigos que precisavam de socorro".
Glória Pires - "O trabalho de Chico fala por si só. Vamos usar o youtube para vê-lo e matar a saudade"
Ator Marcius Melhem ; "É uma saudade imensa"
Alcione Mazzeo, ex-mulher - "É uma tristeza muito grande para o país, o humor e a arte".
Boninho - "Ele deixou o corpo, mas não os seus personagens. Ele me deixou milhões de lembranças"
Tássia Camargo, que atuou como Marina da Glória na Escolinha do Professor Raimundo e ficou conhecida pelo bordão "Chamou, chamou?" - "Estou me sentindo amputada. Era um homem muito generoso".
Juca Chaves ; "É o maior Chico do Brasil, um grande profissional. Deixa o legado do bom humor. Ele faz parte de uma geração do humor que está acabando. Chico era o cara do bom humor"
Hélio de la Peña, do Casseta & Planeta ; "Gostaria muito do Coalhada jogando no Tabajara Futebol Clube".
Marcos Veras, do programa Zorra total - "Toda a família de artistas vai continuar o legado de Chico, mas a despedida é sempre muito triste. Estamos perdendo um homem maravilhoso, um grande artista".
Antônio Grassi, presidente da Funarte - "O que me surpreende em Chico é o volume de personagens que ele fazia. Era simples e, ao mesmo tempo, profundo. Foi uma pessoa que conseguiu enxergar o Brasil de uma maneira ampla".
Humorista Tom Cavalcante - "Estou muito sentido com a perda de Chico. Convivi com ele por cinco anos. Era ium mestre e um franciscano. Chico sustentava muita gente, principalmente no Ceará e em Pernambuco".