;Será admissível que nós, habitantes deste mundo do século 20, não somos os únicos entes vivos, de espécie semelhante, em todo o universo?; As primeiras linhas de Eram os deuses astronautas? (1968), um hit de vendas no campo da arqueologia especulativa, concentram uma das principais angústias de qualquer cientista: a necessidade de saber se, de fato, existe vida tão desenvolvida quanto a humana fora da Terra.
Pois para o escritor suíço Erich von D;niken, autor de três dezenas de livros sobre o suposto legado de alienígenas em culturas ancestrais e civilizações do passado, não existe dúvida nenhuma: as sociedades antigas deixaram marcas claras da visita de extraterrestres, em construções, templos e escritos. Para ele, acreditar em aliens é apenas questão de interpretar os sinais. Talvez com um pouquinho de imaginação.
Em conversa com o Correio ; falando às vezes numa orgulhosa terceira pessoa ;, o polemista, que está no Brasil num tour de conferências sobre o calendário maia e outras teorias (passou por Brasília na última quarta e se despede hoje, em São Paulo), comenta descobertas recentes, critica os métodos da ciência tradicional e fala brevemente sobre a presença alienígena na cultura pop.