Diversão e Arte

Patrimônio gastronômico na França lança contradições pelo modo de preparo

Patrimônio gastronômico na França, o foie gras, fígado gordo de pato ou de ganso, é proibido em alguns países por seu método de produção, que superalimenta as aves. Polêmica à parte, o produto encanta gourmets desde a Antiguidade

postado em 14/04/2012 08:00

Não importa se o alimento é politicamente incorreto. Se ele cair no gosto dos gourmets, não há quem consiga convencê-los de que a iguaria não mereça tanto frisson. É assim com o boi kobe ; animal criado confinado com alimentação especial para que sua carne fique extremamente macia ; e também com o foie gras, fígado gordo de ganso ou pato. Enquanto a carne ainda é mais rara no Brasil, devido à pequena produção japonesa, o segundo produto é mais comum, tendo até marca nacional. Isso não impede, porém, que seu valor seja bastante alto, chegando a R$ 320 o quilo. O preço restringe a presença dele até em algumas casas mais sofisticadas.

O nome foie gras significa, literalmente, fígado gordo em francês. A iguaria, umas das mais antigas do mundo, consiste em um órgão grande e bastante gorduroso de pato ou ganso. ;Acredita-se que o produto passou a ser consumido pelos egípcios. Eles perceberam que as aves migratórias tinham o fígado maior para suportar a viagem, o que era prova da superalimentação natural;, conta o chef Carlos Augusto, do Le Jardin du Golf.

Patrimônio gastronômico na França, o foie gras, fígado gordo de pato ou de ganso, é proibido em alguns países por seu método de produção, que superalimenta as aves. Polêmica à parte, o produto encanta gourmets desde a Antiguidade

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