Ideologia, o direito de publicar biografias, a importância da Semana de 22 na história do Brasil e a representação do negro na literatura norte-americana dominam os debates de hoje na 1; Bienal Brasil do Livro e da Leitura. O caldo de ideias esquenta a partir das 18h com a norte-americana Alice Walker, autora de A cor púrpura, e se encerra às 20h30, com um debate sobre a importância da Semana de 22 na fundação do modernismo brasileiro.
Existe um espaço importante da literatura americana no qual a construção da figura do negro ajudou a compreender uma parte da sociedade e da história do país. Alice Walker fez parte disso, seja como ativista pelos direitos humanos e da mulher (e hoje pelos direitos ambientais), seja como autora de ficções que frequentaram as listas dos livros mais vendidos. A autora desembarcou ontem em Brasília, cidade sobre a qual pouco sabia. A experiência internacional de Alice é mais vasta na África, onde esteve diversas vezes e da qual trouxe algumas das histórias contadas em Rompendo o silêncio.