Diversão e Arte

Músico Maurício Baia quer levar seu rock abrasileirado para todo o mundo

postado em 22/04/2012 10:11
Não tem sido fácil encontrar o músico Maurício Baia. Entre março e abril, ele passou 12 dias nos Estados Unidos e oito na França. No primeiro, tocou em Miami e no Miss Favela, botequim brasileiro no bairro do Brooklyn, em Nova York. Na temporada francesa, participou do festival Bebel Med Music, em Marselha, e ampliou seus contatos com produtores e agenciadores de artistas, visando apresentações para o próximo verão europeu. ;Por onde passo, eu interajo;, conta. Há menos de duas semanas, rodou quatro cidades baianas com o grupo 4 Cabeça. Divulgando o trabalho Baia no Circo desde 2010, ele deve retornar a Brasília no fim de maio, após ter tocado no Arena Futebol Clube em novembro passado. Londres, em junho, é um dos próximos destinos.

Tantos compromissos fazem parecer que Baia é um novato, recém-alçado ao estrelato. Mas o cantor e compositor de 38 anos está na estrada há duas décadas. O CD e DVD Baia no Circo, gravado no tradicional Circo Voador, no Rio de Janeiro, é um retrospecto dos 20 anos de palco. É na sonoridade, contudo, que Baia mostra a que veio. Uma mistura de iê-iê-iê à jovem guarda com ritmos nordestinos e letras ao mesmo tempo debochadas, áridas e descritivas, dão o tom de grande parte de suas canções. ;Não são músicas comerciais, elas não têm esse ímpeto;, acredita. ;Eu não me considero ;fácil, extremamente fácil, pra você e eu e todo mundo cantar, junto;, apesar de ter uma legião de pessoas que cantam nos shows;. Segundo o baiano ; criado em Pernambuco e residente no Rio há 25 anos ;, seu som é um ;rock devorado pela MPB;. A tripla origem lhe rendeu influências dos três lugares.

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