Ricardo Daehn - Enviado especial
postado em 04/05/2012 08:55
Cartagena de Indias (Colômbia) ; Entre inesperados pedidos de burrito de frango, adereços excêntricos como um chapéu colombiano atochado na cabeça do cineasta Peter Berg e gracejos sob medida para um assumido filme blockbuster do porte de Battleship ; A batalha dos mares, diretor e elenco promoveram, com leveza, a megaprodução orçada em US$ 200 milhões. ;Eu não precisava comparecer ao set, tinha que interpretar o roteiro via telefone, e eles faziam o resto;, brincou Taylor Kitsch, que encabeça o longa feito a partir da premissa do popular jogo Battleship (em português, batalha naval). A estimada proporção de que cerca de 80% das cenas tenham sido elaboradas em estações de computador ; ;daí o filme ser dos mais sofisticados já realizados;, ressalta Berg ; torna algo séria a piada do astro de John Carter, ao falar do filme que estreia na próxima sexta-feira.;Não me importo que um dos atores se machuque em cena, na verdade, até consigo rir disso, mas me preocupo mesmo com a fita e de como o cronograma de filmagens pode ser afetado;, diverte-se Berg (de Hancock e O reino), ao comentar exceções feitas para a entrada de dublês em campo. O esforço da Industrial Light & Magic (a famosa companhia de efeitos visuais de George Lucas) carrega descomunal fatia do que é visto, nas telas, com o embate ; na maior parte, em alto-mar ; entre marinheiros e alienígenas que saem de naves capazes de dar medo em muitos dos humanoides vistos em Transformers.