Diversão e Arte

Marlene Dietrich ainda se mantém como ícone do cinema mesmo após morte

postado em 05/05/2012 11:00

Uma síntese do pensamento ocidental do século 20 pode ser vista no desenho do perfil esbelto e loiro da atriz e cantora alemã Marlene Dietrich. Amanhã, completam-se duas décadas de sua morte. Filha de família abastada de Berlim, a diva nasceu Marie Magdalene Dietrich, em 27 de dezembro de 1901. Praticava violino e piano, germanicamente, por pelo menos seis horas por dia durante a infância. Causado pelo excesso de esforço físico, um problema nas mãos a levou a fazer um curso de interpretação para o teatro na Max Reinhard;s School of Acting, na Alemanha. Logo depois, encarava os palcos como atriz dramática e cantora de cabaré.


Dona de uma beleza estonteante, Marlene Dietrich colecionou papéis marcantes no cinema


Estrelou filmes da era muda até ser descoberta pelo cineasta austríaco Josef von Sterberg, que a transformou em musa irresistível em O anjo azul (1930). Strasberg foi o responsável pela ida de Marlene para Hollywood. Os estúdios da Paramount precisavam de um talento estrangeiro para concorrer com o sucesso da sueca Greta Garbo e contratou a alemã para tal ofício. Na Paramount, a dupla Dietrich/Sterberg fez cerca de sete filmes em quatro anos começando com Morocco, sucesso de bilheteria de 1930, e encerrando com The devil is a woman, de 1935. Foi nesses títulos de Sterberg que a imagem de mulher fatal foi lapidada. E de glamour também. O cigarro sempre aceso e o uso excessivo de figurinos com peles de animais são as marcas eternas de O expresso de Shanghai (1932).

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