Brasília pode até não ter nascido com vocação para ser a capital das risadas, mas por insistência e graça de seus habitantes, elas acabaram se instalando em definitivo por aqui. Um dos capítulos dessa história é o Sesc Festclown, festival de palhaçaria que completa uma década de atividade Para celebrar essa data marcante, a organização do evento decidiu revisitar os destaques das nove edições anteriores. De quarta a domingo, com entrada franca, a Funarte será o ponto de encontro de alguns dos melhores palhaços em atividade. São 27 apresentações, sendo sete estrangeiras de quatro países convidados, Argentina, Espanha e Chile). ;Se o desenho das Asas Norte e Sul lembra um sorriso, a Funarte será, nesses dias, o nariz vermelho de Brasília;, brinca o organizador, Rogero Torquato.
A mostra começa hoje, às 20h30, com o espetáculo O Cano, Circo-Teatro Udigrudi, na Sala Plínio Marcos, montagem brasiliense premiada internacionalmente em diversos festivais. às 21h30, na arena livre, tem o prestigiado grupo La Mínima (SP), com uma mistura de musical e de números clássicos do circo. Entre as estrelas internacionais, estão o italiano Leris Colombaioni, os argentinos Chacovachi e Tomate e o espanhol Pepe Nuñez. Representante de família com os pés fincados na comédia dell;arte há três gerações, Colombaioni traz o espetáculo Un p; de tutto, praticamente nulla. A criação é do pai de Leris, Nani Colombaioni (morto em 1999 e imortalizado no cinema em O palhaço, de Fellini). Amanhã, às 19h, na Sala Cássia Eller, ele e os filhos, Lenny e Barry, demonstram esquetes clássicos de clown.