Em clima descontraído, o secretário de Cultura do Distrito Federal, Hamilton Pereira, anunciou as mudanças na realização do 45; Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (45; FBCB) em coletiva de imprensa realizada na terça-feira (15/5) pela manhã na sede da Secretaria de Cultura. Com a saída de Nilson Rodrigues (que agora se dedica ao Brasília International FilmFestival), a direção do festival, que será realizado de 17 a 24 de setembro, ficou a cargo do ator e apresentador Sérgio Fidalgo. A saída de Rodrigues anunciada, em 10 de maio, foi apontada por Fidalgo como uma das razões para a ausência de cineastas e produtores na reunião e também pela ausência de polêmicas. ;Ano passado, as mudanças propostas pelo Nilsinho geraram muito descontentamento. Nós daremos continuidade a um processo que deu certo no ano passado e acredito que não estamos criando nenhum distanciamento. Acho que os cineastas estão confiantes no trabalho que realizaremos;, apontou Fidalgo.
A cineasta Cibele Amaral, participante da comissão de organização, apontou outra razão. ;Fizemos reuniões prévias com representantes das associações de cinema. Acredito que não haveria novidades para os cineastas;, observou. A principal alteração na competição do Festival de Brasília, em relação ao ano passado, é a divisão entre sessões de documentários e ficções de curta e longa duração. ;Nós acreditamos que a linguagem documental seja diferente da ficção e achamos relevante fazer essa divisão. É bom lembrar que mesmo assim, o valor da premiação do Festival de Brasília continua sendo a maior do país;, justificou Hamilton Pereira. O melhor longa-metragem em ficção levará um prêmio de R$ 250 mil e o melhor filme documental longo ficará com R$ 100 mil. No total, a promessa da SeCult é de distribuir R$ 665 mil em prêmios de todas as categorias, que também abarcam filmes de animação em curta-metragem.
