Um hobbit, um mago, 13 anões, um dragão e um anel. Todos eles a 48 quadros por segundo (do inglês frames per second, ou fps). É essa a atual empreitada de Peter Jackson para O Hobbit, na busca por uma imagem perfeita no cinema ; e por atrair o grande público às salas de projeção. O longa, que conta o que acontece antes da história de O senhor dos anéis, foi filmado completamente nessa taxa de captação de imagens, o que significa que, a partir de 14 de dezembro deste ano, a cada segundo com Gandalf e companhia, veremos 48 quadros na telona, ou seja, mais definição em 3D.
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Desde o fim da década de 1920, diretores de cinema filmam a 24 fps. A mudança testada por Jackson não significa que a ação vai se passar de forma mais rápida e pouco natural. ;A chave para entender é que esse processo requer tanto filmar quanto projetar em 48 fps, em vez dos tradicionais 24 fps. O resultado terá velocidade normal, mas a imagem é bastante melhorada em termos de clareza e suavidade;, descreveu o diretor em sua página do Facebook. A ideia é trazer mais vivacidade e realidade à imagem e facilitar a linguagem do 3D aos olhos do espectador.