Muito antes do filme animado de Walt Disney, Branca de Neve já se entendia como conto de fada. Registrada sob a pena de Giambattista Basila, em 1634, a princesa alva como neve e de cabelos negros como ébano recebeu o título de A jovem escrava. Reciclada inúmeras vezes pela literatura, teatro e cinema, nunca saiu de moda. Prova disso é o novo musical Branca de Neve 3D, nos moldes da Broadway e apimentado com tecnologia de ponta. A superprodução dirigida pelo italiano Billy Bond chega a Brasília para apresentações neste sábado (26/5) e domingo (27/5), em sessões duplas, às 15h e 19h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
A equipe envolve 200 profissionais, com time itinerante de 50 pessoas, entre 27 atores e 23 técnicos atrás das coxias. Além do 3D, os efeitos em quarta dimensão fazem o espectador sentir da poltrona o aroma das papoulas da floresta, a força das explosões e o vento no rosto, produzidos por máquinas superpotentes. Não por acaso, quatro caminhões foram reservados apenas para transporte do material cenotécnico.
No total, são cinco cenários, 180 figurinos, 28 toneladas de equipamentos e uma produção geral que custou R$ 4 milhões. Recursos de ilusionismo, pirotecnia e gelo seco completam o ambiente, que leva dois dias para ser montado. ;Tudo isso rende uma homenagem a milhares de intérpretes que encontraram nos Irmãos Grimm sua inspiração;, afirma o diretor, referindo-se à própria montagem, adaptada do conto alemão Pequena Branca de Neve.