Diversão e Arte

Romance de Paulo Lins reconstitui a história do samba

postado em 04/06/2012 08:49

Rio de Janeiro, fim da década de 1920. Nas movimentadas ruas do Estácio (Zona Norte do Rio de Janeiro), malandros, prostitutas e cafetões dividem espaços e histórias. Entre uma confusão e outra na zona do baixo meretrício, músicos como Bide, Baiaco e Ismael Silva cantarolam novas composições em busca de reconhecimento. O cafetão Brancura quer ser um deles. E é ele quem conduz a trama de Desde que o samba é samba (Planeta), novo romance do escritor Paulo Lins.

Ao passear de um polo a outro na narrativa, o ;cavaleiro andante do Rio; revela muito mais do que o desejo de um homem em tornar-se artista. Ele é contexto para narrar o surgimento do samba, da primeira escola de samba e da umbanda na capital carioca. ;Eu queria fazer um livro sobre samba porque eu nasci no Estácio e conheci descendentes desses personagens. Convivi com essa ideia muito tempo na cabeça;, explica Paulo.

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