Em Lucinha, novo CD de Lúcia Menezes, sambas, choros, forrós, toadas e até um maracatu se alternam com impressionante naturalidade. Essa versatilidade tem marcado a discografia da cantora cearense desde o princípio da carreira. Lançado em 1991, o primeiro disco, Divina comédia humana, trazia músicas dos conterrâneos Belchior e Fagner. Cinco anos depois, ela reaparecia com um álbum ao vivo, em que passeava pelo repertório de Carmen Miranda. Depois disso, vieram mais três discos de repertórios ecléticos.
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Quem assistir ao show nesta quinta-feira (14/6), às 21h, no Espaço Brasil 21 Cultural, verá que o livre trânsito entre gêneros e ritmos não é artifício para fixação de uma imagem. O canto brejeiro da cearense flui de um para outro com uma facilidade que impressionou o pesquisador Sérgio Cabral: ;Ela faz uma espécie de ponte musical entre o Nordeste e o Sudeste, cantando o que encontra de melhor e disponível nas duas regiões;.
