Diversão e Arte

Ícone do cinema, Reichenbach gostava de destacar seu amor por Brasília

Ricardo Daehn
postado em 16/06/2012 11:24


A frase ;meu sangue é nobre, mas meu coração está na zona;, saída do roteiro do filme Lílian M., relatório confidencial (1974) ; apresentado em caráter de homenagem, há quase dois anos, em Brasília ;, diz muito do diretor Carlos Reichenbach, que, a partir do seu cinema, em fins dos anos de 1960, assumiu a dualidade de contemplar ;o erudito e o popular;. O contraste extremo ; uma das marcas dele, que assumiu êxitos como os 500 mil espectadores de Lílian M. e acumulou fracassos comerciais como Filme demência (1986) ; se delineou até na morte, por parada cardíaca fulminante, ocorrida justamente no dia de nascimento: 14 de junho, com 67 anos de distância.
[SAIBAMAIS]
Cinéfilo incorrigível, o gaúcho criado em São Paulo manteve uma relação estrita com Brasília. Se a acolhida do filme Alma corsária foi uma ;catarse pública;, consagrada no Festival de Brasília, Reichenbach soube pontuar a gratidão: ;Foi o melhor momento da minha vida, diante de uma enorme receptividade. Era o primeiro filme, nos anos 1990, a retratar um período traumático da história brasileira;.

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