Ao misturar choro com rock;n;roll, samba com bossa nova, baião com afoxé, influenciados por João Gilberto, Waldir Azevedo, Jimi Hendrix e pela Tropicália, os Novos Baianos produziram, na década de 1970, uma obra que marcou a música popular brasileira de forma definitiva. Álbuns antológicos como É ferro na boneca, Novos Baianos F.C e Vamos pro mundo foram lançados por Moraes Moreira, Luiz Galvão, Paulinho Boca de Cantor, Baby Consuelo, Pepeu Gomes, Dadi Carvalho e Cia. e entraram para a história da MPB.
O mais emblemáticos deles, o Acabou chorare, de 1972, integra todas as listas dos melhores discos brasileiros. Não falta quem o considere o número um. Quarenta anos depois, esse clássico vem sendo reverenciado por um dos seus criadores, o cantor e compositor Moraes Moreira, com show que depois de estrear em São Paulo e passar por Vitória e Rio de Janeiro, chega a Brasília hoje, às 20h, no Espaço Cultural do Choro.
Na capital, o show de Moraes abre a programação do projeto Choro & Cia, parceria entre o Clube do Choro e o Centro Cultural Banco do Brasil. Até outubro, uma vez por mês ; às segundas-feiras ; haverá outras apresentações, tendo como foco discos clássicos lançados na década de 1970: o primeiro de Jards Macalé, Elis (Elis Regina), Clube da Esquina (Milton Nascimento e Lô Borges) e Quadrafônico (Alceu Valença e Geraldo Azevedo.