É quase impossível passar por dentro do Conic, no Setor de Diversões Sul, e não reparar na imponente faixada da Loja 24 do Bloco Q. As letras garrafais e amarelas, sobre fundo preto, parecem saltar aos olhos dos passantes e convidá-los para uma parada: Kingdom Comics. As vitrines coloridas também prendem a atenção. Contudo, é dentro da loja que estão as maiores atrações. Tradicional ponto de encontro dos amantes das HQs há quase 16 anos, a Kingdom tem o mérito de ter sido um dos primeiros estabelecimentos a propagar a cultura dos quadrinhos no DF. Agora, com o mercado estabelecido, eles lutam para competir com as grandes livrarias e a internet, e se manterem influentes no nicho.
Nas prateleiras da Kingdom, coabitam desde histórias de super-heróis da Marvel e DC Comics até as de faroeste, passando por materiais usados, aTurma da Mônica e publicações nacionais. Os quadrinhos japoneses, chamados de mangá, são os mais procurados. Mas o espaço dado a artistas brasilienses foi um dos maiores préstimos do estabelecimento à cena. Cerca de 30 publicações do DF estão disponíveis nas estantes da loja, entre eles a Samba (hiperlink). ;Não somos só um ponto de encontro, somos um ponto de fomentação;, acredita o quadrinista Lima Neto, um dos atuais sócios da loja.