Depois de uma temporada agitada, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro finalmente se aproxima de um período de descanso. No primeiro semestre deste ano, os músicos contabilizaram uma maratona de 40 concertos, marca histórica. ;Para se ter uma ideia, antes da gestão do maestro Cláudio Cohen, costumávamos fazer 45 concertos por ano;, afirma o diretor executivo da orquestra, Marconi Scarinci. O grupo dá uma pausa nas atividades entre 3 e 21 de julho, mas, antes disso, se despede da plateia em grande estilo. Encanta o público brasiliense nesta sexta-feira (29/6), em concerto de gala, às 21h, na Sala Villa-Lobos, e dá um rasante por São Paulo e Campos do Jordão.
O programa apresentado em Brasília será o mesmo da rápida temporada paulista, resultado de um convite da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). Hoje à noite, os músicos executarão Ponteio, de Cláudio Santoro, o Concerto tríplice, de Beethoven, seguidos pelo Prelúdio à tarde de um fauno, obra composta por Claude Debussy. A peça escolhida para o encerramento é a suíte do balé Pássaro de fogo, de Igor Stravinsky. ;São todas conhecidas do público que frequentam as salas e, em comum, têm alto padrão estético. Mostraremos em primeira mão o que será feito em São Paulo;, destaca Scarinci.
