Nahima Maciel
postado em 08/07/2012 15:35
O cineasta John Howard Szerman teve certeza da riqueza do compositor Claudio Santoro como personagem quando ouviu de Fernando Bicudo, diretor da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), que a santíssima trindade da música erudita brasileira incluía Heitor Villa-Lobos, Carlos Gomes e Santoro. Foi em 2008, logo após conversar com Gis;le Santoro, viúva do músico, sobre a possibilidade de realizar um documentário destinado à vida do marido. Ela estava preocupada com o esquecimento do compositor, morto em 1989 enquanto regia a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro. E ele já se encantara pelo personagem.Aprovado no Fundo de Apoio à Cultura (FAC) em 2010, o projeto, cujo título provisório é Santoro: o homem e sua música, só teve o dinheiro liberado no fim do ano passado. Szerman tem até dezembro deste ano para concluí-lo. Até lá, pretende entrevistar 20 pessoas e realizar um trabalho precioso de gravação de peças sob coordenação de Alessandro Santoro, filho do maestro e diretor musical do documentário. ;O nível da música do Claudio é o mesmo dos grandes músicos europeus, de Brahms, Bach e Beethoven;, compara Szerman. ;Além disso, era um músico profícuo, fez mais de 600 obras, trabalhava o tempo todo e era muito eclético.;
