Diversão e Arte

Filme do diretor Axel Petersén narra descaminhos de um grupo de desvalidos

postado em 19/07/2012 09:25
Cena do filme Avalon: vencedor do prêmio Fipresci do Festival de Toronto
Um grupo de perdedores está no comando da narrativa Avalon, representante da Suécia na mostra competitiva do Brasília International Film Festival (Biff). O vencedor do prêmio Fipresci do Festival de Toronto fixa-se na vida de pessoas tentando se recuperar como indivíduos úteis socialmente em um dos países mais desenvolvidos do mundo. Portanto, é bom que se saiba de partida que Janne (Johannes Brost) e Klas (Peter Carlberg) terão muito trabalho para reconstruir as próprias vidas, dando duro como ;manés; na boate suburbana Avalon (batizada em homenagem a um hit de sucesso da banda Roxy Music nos anos 1980), depois que deixaram os anos de xilindró.

Na vida de perdedores do cinema mundial, qualquer tentativa de viver uma vida normal é sempre interrompida por algum fator externo, no caso, uma catástrofe que atinge Janne. O mix de nostalgia oitentista com a história de gente acostumada a perder é tratada pelo diretor Axél Petersén com ecos do manifesto Dogma 95 na estética crua e ausência de trilha sonora não diegética.



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