Marcelo conta que Blanchard assinou contrato e tudo foi devidamente protocolado. Ele também recebeu metade do cachê a título de adiantamento. ;Quarta-feira, eles deveriam embarcar para chegar ontem e tocar hoje;, lembrou Marcelo. Para solucionar o problema, o I Love Jazz contou com a solidariedade dos músicos participantes, que se dispuseram a fazer jam session para não prejudicar a programação. Às 19h, o festival será aberto pelo Scott Hamilton Quartet. Em seguida, haverá a jam. ;Conseguimos solucionar o problema em Belo Horizonte com a formação da banda. Em Brasília, teremos de estender os shows. Não haverá disponibilidade de instrumentistas para tocar no lugar de Blanchard, pois amanhã haverá shows em Belo Horizonte e na capital federal;, lamentou o curador.
Marcelo Costa tentou solucionar o problema. Propôs-se, em vão, a comprar outras passagens para o trompetista e seus músicos. ;Na minha opinião, eles não queriam vir mesmo;, afirma o curador, salientando que o I Love Jazz, que chega à quarta edição, jamais enfrentou situação como esta. ;Agora, a nossa preocupação é com o público. Infelizmente, só na quarta-feira à noite fomos comunicados de que Terence e seus músicos não viriam ao Brasil;, conclui. Ele informa que a produção do festival arcou com US$ 250 para cada visto de entrada no país. Em virtude do fechamento antecipado do caderno Divirta-se, a reportagem Jazz ao entardecer, publicada na página 14, manteve normalmente a programação com Terence Blanchard.