Cada país poderia ter sua gastronomia representada por uma cor. No Brasil, o laranja seria o mais indicado, uma vez que suas variações estão presentes tanto em pratos com azeite de dendê quanto naqueles preparados com milho e açafrão, e na gordura dos assados. O vermelho, com certeza, seria para indicar os suculentos molhos italianos. E o amarelo das frituras se divide entre a Inglaterra e os Estados Unidos, com a gigante oferta de fast-food. Contudo, os ingleses estão trabalhando para colorir um pouco mais os seus pratos. Com a ajuda dos chefs Jamie Oliver e Heston Blumenthal, os ingleses passaram a resgatar os pratos caseiros preparados pelos mais velhos e já abriram a cabeça para os ingredientes mais frescos e saudáveis.
A Inglaterra foi considerada durante muito tempo como o cemitério da gastronomia, por usar ingredientes nobres de forma errada. Mas, segundo a chef Leninha Camargo, do Grand Buffet, esse conceito está desaparecendo. Originada das religiões puritanas do século 15, a comida era preparada por fiéis orientados a eleger ingredientes saudáveis e prepará-los de forma ;pura e simples;, evitando sabores marcantes, como alho e molhos complexos.