São Paulo ; As paredes rústicas do Moinho, situado no pacato bairro da Mooca ; o mais tranquilo da capital do estado, dizem ;, abrigaram, no último fim de semana, a terceira edição brasileira do Creators Project. O evento possibilitou ao público, com entrada gratuita, uma experiência que une tecnologia à arte, criação à interação, numa programação dividida em instalações, mesas de discussão, filmes e alguns shows empolgantes. ;Escolhemos os artistas mais promissores de cada lugar em que acontece o Creators ; Paris, Pequim, Seul, São Francisco, Nova York e São Paulo. Procuramos estabelecer relacionamentos com eles e ajudá-los a ultrapassar limites;, delineou Hosi Simon, diretor geral da revista Vice, que cuidou da curadoria cultural com o apoio tecnológico da Intel.
O flerte com o design e a capacidade lúdica dos videogames embaralha os conceitos de peça artística e protótipo futurista, notados em espaços como #Creatorslive, que agregou, via Instagram, fotos do evento clicadas e postadas com a hashtag #creators. Mas a vocação do festival é plenamente musical. O fim de sábado e a agenda de domingo provaram que é nos acordes que se encontram os exemplos mais acessíveis e populares da capacidade de invenção dos artistas.