Paulo Coelho acaba de lançar seu 22; romance, Manuscrito encontrado em Accra (Sextante). E, em 2012, completa um ciclo de 25 anos de imenso sucesso internacional, começado com O diário de um mago. O que mais se falou recentemente, no entanto, foi da declaração do autor brasileiro sobre o livro Ulysses, de James Joyce. Em entrevista à Folha de S. Paulo, ele definiu o clássico como uma obra vazia, um ;mal à humanidade;, ;um tuíte;. O jornal inglês The Guardian tomou partido e publicou um editorial revidando as declarações e criticando a escrita de Coelho. No Twitter, um desabafo do autor best-seller: ;O Guardian diz que insultei leitores de Ulysses. E meus leitores, insultados todos esses anos?;.
A discussão ofuscou um pouco o novo trabalho do brasileiro mais lido e traduzido no mundo todo ; gostem os críticos ou não. Em Accra, Coelho está interessado em debater conhecimento, ética e fé com os leitores ; temas que, de uma maneira superficial e rápida, inspiram vários de seus tuítes e trocas de mensagens no Twitter. Sai o Mago, o místico. Entra o filósofo.