O episódio final da trilogia de Batman nos cinemas, em cartaz com o Cavaleiro das trevas ressurge e que está próximo da marca de US$ 840 milhões nas bilheterias do mundo todo, também marca o começo dos preparativos para nova fase de projetos dos estúdios da Warner Bros. dedicados ao seu mais lucrativo personagem. As estratégias se balizam com as investidas não menos vultosas do panteão da Marvel, editora concorrente da DC, dona do homem-morcego, e que avançou extraordinariamente nos últimos 10 anos.
Após os três filmes dirigidos por Christopher Nolan e estrelados por Christian Bale terem restaurado, a partir de 2005, o moral do paladino de Gotham City depois de um ostracismo de oito anos gerado pelos erros das produções anteriores sob a batuta de Joel Schumacher, as bases estão criadas para outros empreendimentos orientados pela lógica do novo gênero cinematográfico em que se constituiu as adaptações de heróis de histórias em quadrinhos.
O próximo alvo da Warner deve ser mesmo um recomeço da franquia (reboot) do mascarado, para estrear provavelmente em meados de 2016, um ano após o lançamento do esperado filme da Liga Justiça, uma equipe de super-heróis que disputará a popularidade dos Vingadores, da Marvel. Com o título provisório de The Batman, a superprodução com tudo novo não precisaria apresentar o personagem Bruce Wayne, e seu alter ego vigilante, e traria novas aventuras e vilões.