Ricardo Daehn - Enviado especial
postado em 27/08/2012 08:21
Los Angeles (EUA) ; Com 27 anos, vira e mexe, a atriz Anna Kendrick se apega a noções de tempo e de espaço que definem intensamente a relação com a vida. ;Não fico num mesmo lugar por muito tempo;, confirma. A preocupação está nos futuros projetos ; ;se fosse escalada para um programa de tevê, teria que estar envolvidíssima, para viver no mesmo mundo por longo período;, diz ;, nos compromissos presentes (;a imprensa, ao meu redor, me parece menos assustadora;) ou mesmo nas lembranças de infância. ;Tenho um irmão mais velho e penso que, em muitos momentos, fui irritante. Idolatrava e o copiava, mesmo em conversas sobre filmes que não via e em músicas que não ouvia. Ele era legal: generosamente, não me ridicularizava tanto. Ultrapassei ele em termos de maturidade, mas, agora, ele, recém-casado, parece reverter o jogo;, diz a atriz, já anunciada como forte nome a estrelar a sequência de Capitão América: o primeiro vingador.
Companheira, há três anos, do diretor Edgar Wright (cotado para dirigir Homem-Formiga), Anna Kendrick tira proveito da atual fase profissional: está na comédia O que esperar quando você está esperando e, em breve, empresta a voz para uma das personagens da animação ParaNorman (dos mesmos criadores de Coraline), além de, regularmente, atiçar fãs, pela participação na saga Crepúsculo. Tudo parece mais dinâmico depois da indicação ao Oscar, ao lado de George Clooney, por Amor sem escalas, há dois anos. ;Aos 17, quando cheguei em Los Angeles, estava nervosa e insegura, mas comemorava: ;Estarei na tevê, terei um apartamento e será maravilhoso;. Porém, houve anos em que não tinha certeza do pagamento do aluguel e quase cortaram minha luz. Vieram altos e baixos, sem êxito certeiro;, analisa.