Diversão e Arte

Com iPhone, repórter do Correio acompanha a primeira virada cultural do DF

postado em 04/09/2012 08:51

Testemunhar a evolução de uma virada cultural é uma experiência marcante. O principal benefício é a infinidade de experiências culturais acumuladas, a sensação de se expor, em um curto período, a tantos shows e espetáculos que não caberiam em uma semana. Finalmente, Brasília sediou a primeira experiência radical de maratona artística, com direito a música, teatro, exposições, performances e invencionices do público presente, que beirou os 50 mil presentes. Das 18h de sábado às 18h de domingo, o festival Satélite 061 ofereceu 88 atrações ; da lua cheia ao sol de 30 ;, com umidade desértica de 16%. Tudo gratuito. Foi preciso disposição, mas vai ficar na memória.

18h A praça

; Quando a banda Brasucas iniciou a jornada de música, por volta das 18h15 de sábado, pouca gente aguardava para conferir a programação. O clima era de passeio no parque, com crianças circulando de bicicletas, patinadores, dançarinos de break e skatistas realizando manobras ousadas nos bancos de concreto e nas muitas
rampas disponíveis.

20h Tom & Elis
; Enquanto o som fervia a Praça do Museu Nacional Honestino Guimarães, a companhia goiana de dança Quasar investia na suavidade da dupla Tom Jobim e Elis Regina, na trilha sonora de seu espetáculo Só tinha de ser com você, encenado na Sala Martins Pena do Teatro Nacional. A montagem foi uma das diversas atrações cênicas do festival e quase lotou a sala de espetáculos. ;Sinto falta de Brasília ser uma cidade mais inquieta e o festival aponta nessa direção;, conta Glauber Coradesqui, professor de teatro, 28 anos, que estava na plateia.

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