Preta Gil levanta várias bandeiras. É contra a homofobia e a ditadura da magreza e defende com unhas e dentes todas as suas opiniões. Talvez, por isso, tenha sido atacada diversas vezes em redes sociais por não seguir os padrões, digamos, de uma artista pop clássica: alta, magra e em cima do muro. Diante disso, nada mais normal do que comemorar 10 anos de carreira com o novo álbum, Sou como sou, em que luta contra essa uniformização da sociedade.
A música que intitula o trabalho é uma balada, de Alex Góes, em que Preta canta ;Chega de preconceito e viva a união/De toda raça, toda cor, sexo e religião/Quer saber? Sou como sou/ Não quero me encaixar em nenhum padrão;. Abrindo o CD com essa mensagem, Preta destila suas ideias e pensamentos em 11 faixas, em um disco curto, que dura pouco mais de meia hora e acaba antes mesmo de uma ida do Plano Piloto a Águas Claras às seis da tarde. ;Não pensei em fazer um CD curto, mas acho que não dá para ficar enrolando. A música tá ali, é aquilo que vamos dizer. No fim, saiu um disco compacto, onde só entraram as músicas que eu sempre quis, sem barriga nenhuma;, defende Preta.