Lá se vão mais de 70 anos desde a primeira adaptação de um super-herói dos quadrinhos para as telonas (iniciado com As aventuras do Capitão Marvel, em 1941). Desde então, a safra se mostra, na maior parte, lucrativa. Filmes, trilogias, sequências e séries sobre as destemidas figuras chegam, incessantemente, ao cinema. São elas as protagonistas de Quadrinhos no cinema 2, de Alexandre Callari, Bruno Zago e Daniel Lopes (responsáveis pelo programa Pipoca e nanquim, apresentado na web), que acaba de ser lançado e pretende continuar desvendando as curiosidades sobre as empreitadas cinematográficas. O trio é ambicioso: ;A ideia é soltar um volume por ano;, revela Callari, logo de cara.
No que depender de 2012, o mercado deve crescer ainda mais nos anos por vir. Os vingadores, que estreou nos cinemas em abril, tornou-se a terceira maior bilheteria da história. A aguardada continuação deve ser lançada em maio de 2015. Outra cria de Stan Lee, o (Espetacular) Homen-Aranha, reapareceu e arrecadou (apesar da crítica negativa) mais de US$ 700 milhões em todo o mundo. A Marvel, detentora dos direitos de ambos, consolida-se como líder de vendas e de seguidores no segmento de super-heróis.
[SAIBAMAIS]Mas, a rival DC resiste. E muito bem. Desde a personificação sombria de Christian Bale como Batman, o homem morcego voltou a levar multidões para o cinema. Mérito que, em 2008, deve ser compartilhado com Heath Ledger (que nem chegou a assistir o filme, tendo falecido antes da estreia) responsável por uma marcante interpretação do psicopata vilão Coringa. A polêmica voltou a rondar Batman ; O cavaleiro das trevas ressurge, ainda em cartaz em algumas salas do país, quando um atirador matou 12 pessoas que assistiam ao longa no Colorado, Estados Unidos. O episódio não amedrontou os fãs. O filme ultrapassou um US$ 1 bilhão nas bilheterias mundiais, tornando-se a mais lucrativa adaptação do personagem.
