Ariel Schulman e Henry Joost têm trinta e poucos anos, uma longa amizade ainda em curso e caminhos cinematográficos desenvolvidos assim, a dois. Na sexta-feira (19/10), chega aos cinemas o quarto capítulo ; e o segundo dirigido por eles ; da franquia de terror Atividade paranormal, aquela em que uma família é amedrontada por um demônio do passado, e zumbidos, vultos e portas rangendo são registrados pelos próprios personagens, numa simulação de como aconteceriam esses eventos fantasmagóricos no nosso mundo, o real. O subgênero em que a série de filmes se encaixa tem um nome: o found footage (;gravação encontrada;), que é o mesmo que um falso documentário, ou um filme de ficção que tenta parecer um registro flagrante, amador. É um truque antigo ; que fez a fama de Holocausto canibal (1980) e as cifras inesperadas de A bruxa de Blair (1999). E os dois amigos estão acostumados a esse tipo de coisa ; e não somente quando o assunto são aparições sobrenaturais.
;Começamos no documentário e ali demos os primeiros passos. Queremos fazer todos os tipos de filmes. Se a história certa nos achar de novo, como em Catfish, poderíamos voltar ao documentário;, disse Joost ao Correio, por telefone, de Los Angeles. O filme por ele citado foi um curioso exercício de absorção da realidade, evidenciado na trama e na própria estética de filmagem.
Confira o trailer do filme
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