O português Mário Moita é ouvido em praticamente todos os continentes. Com o talento de pianista a serviço do fado ; uma combinação menos conhecida que a formação de canto, guitarra e violão ;, o músico já levou a representação máxima da canção lusitana para mais de 20 países. Da Estônia ao Japão. Em turnê pelo Brasil até dezembro com seu novo e quarto disco, Fado navegante, ele lamenta o ainda tímido interesse do país na música de Portugal. Viajando por terras brasileiras, já acumula 12 turnês em cinco anos, passando por 13 estados.
Na península, ouve-se de tudo, de MPB a Michel Teló. Aqui, o fado é de difícil absorção. ;Acho que por falta de conhecimento. Falamos a mesma língua. Então, por que não ouvir também as coisas da nossa origem? Tem que haver uma ponte ligando os dois lados;, teoriza o cantor, nascido em 1971 na região do Alentejo, ao Sul de Portugal, famosa pela maior produção de vinho do país.