Diversão e Arte

Docinhos de festas também fazem a cabeça de adultos. Eles vêm de Portugal

postado em 10/11/2012 07:00
Doces da Maria Amélia: segundo a especialista, o modo de fazer as iguarias continua o mesmo. A diferença está nos granulados e na forma de servir
Festa de criança é sempre uma alegria ; para os pequenos e para os adultos. Enquanto uns gastam muita energia brincando com os coleguinhas, outros a acumulam caindo nas tentações dos doces e dos salgadinhos. Haja brigadeiro, beijinho, cajuzinho e olho de sogra para saciar o apetite voraz nessas ocasiões. Talvez por isso ; o fato de essas iguarias açucaradas serem tão esperadas ;, as receitas nunca tenham saído de moda. Podem até surgir novas tentações comprometedoras para a silhueta, mas as antigas continuam reinando absolutas nos dias de comemoração infantil.

A base dos doces é praticamente a mesma: leite condensado e manteiga. Segundo a doceira Maria Amélia, essa mistura é erroneamente chamada de brigadeiro, que pode ter diversos sabores. ;Só é brigadeiro se tiver chocolate. Muitos doces têm a mesma base, só que sem o chocolate. Daí, as pessoas chamam de brigadeiro de nozes ou de amendoim, mas, sem chocolate, não é brigadeiro;, explica. O prazer e a preferência dos brasileiros pelas sobremesas é herança dos portugueses, que foram influenciados, por sua vez, pelos árabes. As receitas em terras tupiniquins surgiam tanto das mãos das cozinheiras dos casarões quanto das freiras nos conventos.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação