postado em 12/11/2012 07:00
Lá por volta da década de 1940, quando Dona Ivone Lara ; a primeira mulher a compor um samba enredo ; entregou suas músicas para seu primo Fuleiro cantar na escola de samba Império Serrano, talvez não imaginasse que em tão pouco tempo as mulheres não só fariam samba, mas seriam intérpretes de peso. Predominantemente masculino e, claro, carioca, o samba ultrapassou fronteiras e desfez barreiras. A prova disso é a produção feminina brasiliense, que não para de crescer.
Um dos primeiros grupos só com mulheres da capital, Toque de Salto surgiu em 1999, com a proposta de fazer um som diferente. ;Reunimos mulheres daqui e de regiões distintas, como a Paraíba, onde a tradição do samba não é tão forte, para era cantar samba e trabalhar mais a parte dos vocais e da percussão. Desde o início, nos juntamos para fazer isso de uma forma profissional;, diz Silvana Moura, percussionista da banda que conta com Sandra Borges (voz e violão), Mônica Borges (voz e percussão) e Marise Pinheiro (surdo e voz).
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