Agência France-Presse
postado em 12/11/2012 16:05
Paris - O irmão mais velho de Michael Jackson, Jermaine Jackson, anunciou nesta segunda-feira (12/11) que pediu à justiça americana permissão para mudar seu sobrenome para Jacksun (Jacksol), porque "ama o sol"."Eu não vou mudar meu nome. Só pedi para usar o sobrenome Jacksun, mudando uma vogal, porque eu gosto do sol", disse o artista de 57 anos em uma coletiva de imprensa em Paris.
"A fonética não muda", ressaltou o irmão mais velho do falecido Rei do Pop, ao anunciar que seu advogado pediu aos tribunais americanos para registrar seu novo sobrenome, que planeja usar "a título pessoal".
"Meu estado civil não muda. O nome Jackson é uma marca musical", ressaltou Jermaine, um dos Jackson Five, todos artistas e filhos de Joe Jackson, um ex-operário de Indiana que os iniciou no mundo da música.
Jermaine Jackson confirmou que quer estrear em janeiro, em Paris, um musical, "You are not alone", adaptado de seu livro de memórias de mesmo nome.
O músico, que se apresentará com o barítono francês David Serero, interpretará canções de Gershwin, Cole Porter e os Jackson Five. Jermaine Jackson, em seguida, levará o show para outras cidades da França.
"Com este show, será como convidar o público para a minha casa, para compartilhar coisas que nunca foram ditas sobre a minha família. Contarei tudo o que aconteceu, até a morte trágica de Michael" em 25 de junho de 2009, aos 50 anos, disse Jermaine Jackson.
[SAIBAMAIS]Jermaine Jackson lembrou que seu pai os criou com mão forte e confirmou que a família não tem direito de supervisão algum sobre a gestão artística da obra de seu irmão Michael. As decisões correspondem aos executores testamentários que compraram as dívidas, informou. "Eu não estou contente com o que é feito. Não tem o nível de excelência do que fizeram os Jackson por 40 anos", disse.
Jermaine Jackson publicará na sexta-feira (16/11), na França, um álbum com grandes sucessos do jazz, "I wish you L.O.V.E", com arranjos feitos por David Serero.
Michael Jackson faleceu em Los Angeles, em consequência de uma superdosagem de Propofol, um poderoso anestésico que era utilizado como sonífero. Seu último médico, Conrad Murray, foi condenado a quatro anos de prisão por homicídio culposo.