Para o sanfoneiro, maestro e produtor musical Marcos Farias, o sucesso de público da cinebiografia de Luiz Gonzaga, desde 26 de outubro nos cinemas, tem um motivo certo: ;O Brasil está querendo se conhecer mais, descobrir seus ídolos e seus heróis;, assegura. ;Nossos superpoderes são mais simples do que os dos estrangeiros, mas são mais reais;, compara. Ele, contudo, não precisou recorrer à tela grande para se aproximar de seu mestre. Marcos é afilhado do Rei do Baião. Houve cerimônia na igreja e tudo, conforme manda o figurino.
Marcos é filho da cantora Marinês, a Rainha do Xaxado, e de Abdias, mestre do acordeon e ex-diretor da gravadora Columbia (atual Sony Music) ; e grandes amigos de Gonzagão. O ambiente musical familiar fez com que esse carioca, hoje com 50 e tantos anos (;já passei bastante dos 50;, limitou-se a dizer), se tornasse ele próprio uma lenda. Além de exímio sanfoneiro, tocou e produziu muita gente grande da MPB, fez arranjos para Chico Buarque, Gilberto Gil e Tim Maia, trilhas sonoras para novelas e foi diretor musical de Elba Ramalho por anos. Hoje, vive em Taguatinga Norte.
Assista abaixo a Marcos Farias tocando Qui nem jiló, de Gonzaga e Humberto Teixeira
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