Diversão e Arte

Autor Alcione Araújo deixou legado humanista em sua obra teatral

postado em 16/11/2012 07:00
Morreu na madrugada de ontem, em Belo Horizonte, o dramaturgo, diretor teatral, romancista, ensaísta e crítico Alcione Araújo. Segundo o jornal O Estado de Minas, veículo em que publicava crônicas, o escritor sofreu uma parada cardíaca. Radicado no Rio de Janeiro, ele estava na capital mineira desde segunda-feira, visitando a família. Passou mal no hotel onde estava hospedado, no bairro de Savassi, e não pôde ser atendido a tempo. Araújo comemorou o aniversário de 67 anos em 9 de novembro. Deixou uma filha, a professora de filosofia Carolina, e dois netos, Joaquim, de 5 anos, e Flora, 10. O corpo foi transportado ontem para o Rio, onde hoje será velado e cremado. A cerimônia deve começar às 11h, no memorial do Carmo, no bairro do Caju. Nascido em Januária, município do norte de Minas Gerais, em 1945, Araújo formou-se em engenharia e deu aula na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Depois, interessado em teatro, frequentou o curso de formação de atores. Conhecido pela obra teatral, Araújo teve uma carreira que percorreu múltiplas mídias e áreas. Além dos textos para o tablado, escreveu scripts de tevê, a exemplo da novela A idade da loba (1995-1996), e cinema, como os de Nunca fomos tão felizes (1984), premiado duplamente nos festivais de Brasília e Gramado %u2014 feito inédito para um roteirista %u2014, e Policarpo Quaresma, herói do Brasil (1998). Na cadeira de professor de teatro, lecionou durante 12 anos na UniRio, na Casa de Artes de Laranjeiras (CAL) e na Escola de Teatro Martins Pena.

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