Diversão e Arte

Anderson Braga Horta autografa, em Brasília, coletânea de poesias

Severino Francisco
postado em 21/11/2012 08:21

"Aquilo que não seja/nem Amor nem Razão/não existe no cosmos,/é sombra, é zero, é maia,/nada mais do que ilusão". Em De viva voz, o poeta Anderson Braga Horta, indicado ao Prêmio Jabuti em 2011, balança entre o amor e a razão. Animado pelo sentimento do mundo, discorre sobre a iminência da destruição do planeta, a violência, o racismo, as guerras, a palavra, o misticismo, os instantes de alegria e a transcendência do amor. Ela autografa De viva voz, hoje, a partir das 18h30, no Restaurante Carpe Diem (SCLS 104).

De viva voz é uma espécie de síntese dos temas e das formas poéticas utilizadas por Anderson, mineiro de Carangola, que passou por Goiânia e Rio de Janeiro, e vive em Brasília há 30 anos. Na primeira parte, ele tematiza a perplexidade em face do caos planetário. Na cantata étnica, realiza uma epifania dos negros e dos índios: "Venero os meus mortos,/reverencio os espíritos,/adoro o Grande Deus./Que mais querem saber/Para concluir que sou homem?".

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