Dinho Ouro Preto está uma hora e meia atrasado. Provavelmente, por conta da bateria de entrevistas marcadas para aquele dia. Quando atende o telefone, entretanto, minimiza: ;Que nada, foram só nove hoje;. O vocalista do Capital Inicial estava mesmo preocupado era com a semana seguinte, quando conversaria com três dezenas de jornalistas em menos de 24 horas. ;Teve vezes que, ao fim do dia, fiquei rouco e perdi a voz. Para um cantor perder a voz, tem que falar pelos cotovelos;, constatou. A maratona midiática tinha um motivo nobre: a banda, formada em Brasília há 30 anos, está de disco novo.
Saturno só chega às lojas no começo do próximo mês, mas a versão virtual já pode ser adquirida no iTunes. Desta vez, Dinho, Yves Passarell e Fê e Flávio Lemos lançaram seus olhares para o passado. ;Queria resgatar a energia e o vigor que existiam nos primeiros trabalhos do Capital;, conta o vocalista. Com isso em mente, ele e os habituais parceiros Alvin L. e Pit Passarell construíram as novas canções, e recorreram a referências da juventude, de Stanley Kubrick a Lewis Carroll, para criarem as faixas. ;Éramos muito mais sérios quando adolescentes do que somos agora;, repara Dinho.
Veja o vídeo da Capital Inicial tocando O lado escuro da Lua em estúdio
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