Diversão e Arte

Livros que narram dramas do cotidiano de jovens adultos ganham leitores

postado em 06/12/2012 07:11

Nem sempre mundos de mentirinha e heróis ou vilões fantásticos habitam as páginas mais consumidas por jovens leitores. Dois dos livros young adult (para ;jovens adultos;) que chamaram a atenção este ano são, na verdade, ;bem deste planeta;. Lidam com medos, dilemas, amores e vontades da adolescência e desenvolvem narrativas escritas do ponto de vista dos próprios personagens. Títulos capazes de gerar essa intimidade com os leitores não são novidade desde que O apanhador no campo de centeio (1951), de J.D. Salinger, é o que é: um clássico sem faixa etária. A culpa é das estrelas (Intrínseca), lançado no Brasil este ano, e As vantagens de ser invisível (Rocco), prensado lá fora em 1999, traduzido aqui em 2007 e reeditado em 2012 por conta da adaptação ao cinema, seguem o mesmo caminho: falam de coisas comuns, das dores de crescer, amar e querer ser alguém. E, por parecerem autênticos, são caros, queridos, próximos como amigos de quem os lê.

O romance do norte-americano John Green (leia entrevista), A culpa é das estrelas, é um dos livros de cabeceira da estudante Bárbara Morais. Ela já era fã do escritor desde 2010, quando conheceu Quem é você, Alasca? Depois, entrou de cabeça na história de Hazel Grace, uma garota de 16 anos portadora de câncer terminal, deprimida e isolada de todos. No grupo de apoio aos doentes, ela conhece Augustus e apresenta a ele o seu livro favorito, Uma aflição imperial, ficção inventada por Green especialmente para sua protagonista.

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