Diversão e Arte

Comemoração de 150 anos do metrô de Londres reforça uso do espaço para arte

No metrô de Brasília, o intermédio entre e a arte e o público é inexistente

postado em 18/01/2013 08:30

O estudante goianiense Guilherme Russo (à direita, na foto), não deixou de visitar em Londres as concorridas Kings Cross e Baker Street

No próximo dia 20, o metrô de Londres ; o mais antigo do mundo ; vai recriar a viagem inaugural, feita em janeiro de 1863. O trajeto será percorrido pela primeira locomotiva do sistema, restaurada especialmente para a ocasião. Uma das diversas intervenções comemorativas programadas para este ano. Cultuado na Europa, o sistema metroviário tornou-se ícone urbano não só pela capacidade de transporte ; em Londres, por exemplo, são 3 milhões de passageiros diariamente ;, mas também pelo intercâmbio artístico promovido. Nas plataformas e em corredores de estações, há um crescente diálogo entre a arte e os usuários. Galerias, instalações, artistas de rua e esculturas disputam o espaço.

Talvez por isso, um dos eventos mais aguardados para festejar o aniversário do metropolitano londrino seja a abertura da exposição com os melhores cartazes feitos para o sistema nos últimos 150 anos. A mostra, que ocupará o Museu dos Transportes da capital britânica, selecionou as peças entre as mais de 3 mil arquivadas. Várias delas assinadas por renomados artistas, como o surrealista americano Man Ray. O fotógrafo e pintor destacou-se, na década de 1920, pelas inovações artísticas promovidas na fotografia.



Como ocorre em Londres, as grandes metrópoles mundiais aproveitam o transporte subterrâneo para promover as mais variadas manifestações da arte. Desde as icônicas Paris e Nova York, baldeando pela hermana Buenos Aires e chegando até mesmo às plataformas do Rio de Janeiro e de São Paulo. Mind the gap!

No metrô de Brasília, o intermédio entre e a arte e o público é inexistente

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